Governo golpista de Michel Temer anuncia reforma trabalhista

Jornada de trabalho poderá ser de 12 horas por dia e nova forma de contração colocará fim às folgas remuneradas como feriados, domingos e férias

Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT • Publicado em: 09/09/2016 - 13:35 Escrito por: Comunicação CNTRV/CUT Publicado em: 09/09/2016 - 13:35

Divulgação

Enquanto o mundo debate a diminuição das jornadas de trabalho, o governo golpista de Michel Temer quer aumentar para 12 horas diárias, a carga horária do trabalhador/a brasileiro. O anúncio foi feito pelo novo Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante reunião com uma das menores centrais sindicais do Brasil, a CSB.

Segundo Nogueira, a proposta de reforma trabalhista irá propor novos formatos de contrato de trabalho, como o de horas trabalhadas, por exemplo. Este formato poderá excluir da folha de pagamento folgas, férias, feriados e domingos, ou seja, o trabalhador passaria a receber apenas pelas horas trabalhadas. “Mesmo mantendo o modelo antigo, é evidente que os patrões irão optar pelo modelo de horas trabalhadas, já que, infelizmente, para a grande maioria dos empresários brasileiros, o lucro está acima da saúde e do direito à convivência social dos trabalhadores”, critica Cida Trajano, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT.

Título: Governo golpista de Michel Temer anuncia reforma trabalhista, Conteúdo: Enquanto o mundo debate a diminuição das jornadas de trabalho, o governo golpista de Michel Temer quer aumentar para 12 horas diárias, a carga horária do trabalhador/a brasileiro. O anúncio foi feito pelo novo Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante reunião com uma das menores centrais sindicais do Brasil, a CSB. Segundo Nogueira, a proposta de reforma trabalhista irá propor novos formatos de contrato de trabalho, como o de horas trabalhadas, por exemplo. Este formato poderá excluir da folha de pagamento folgas, férias, feriados e domingos, ou seja, o trabalhador passaria a receber apenas pelas horas trabalhadas. “Mesmo mantendo o modelo antigo, é evidente que os patrões irão optar pelo modelo de horas trabalhadas, já que, infelizmente, para a grande maioria dos empresários brasileiros, o lucro está acima da saúde e do direito à convivência social dos trabalhadores”, critica Cida Trajano, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT.



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