Jaú: Direção do Sindicato dos Calçadistas debate Reforma Trabalhista

Seminário marcou ainda o lançamento local da Campanha da CUT pela anulação da Reforma

Escrito por: Redaçaõ STICJ • Publicado em: 03/10/2017 - 15:11 • Última modificação: 03/10/2017 - 15:18 Escrito por: Redaçaõ STICJ Publicado em: 03/10/2017 - 15:11 Última modificação: 03/10/2017 - 15:18

Diego Orejuela

No último sábado, 30, a direção do Sindicato dos Calçadistas de Jaú realizou um Seminário que debateu a ação sindical e negociação coletiva frente à Reforma Sindical.  Com a presença do Secretária Geral da CUT/SP, João Cayres; do membro do Coletivo Jurídico do Macrossetor da Indústria da CUT, Vinícius Casconi; e do assessor jurídico do Sindicato, Marcos Fernando Moreira, o Seminário definiu uma pauta de negociações frente à nova legislação e marcou o início da Campanha Nacional pela anulação da Reforma Trabalhista junto aos trabalhadores calçadistas.

A Campanha é uma iniciativa da CUT e pretende arrecadar 1,3 milhão de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) que anula a Reforma Trabalhista.

Principais mudanças

Para Vinícius Cascone, que também assessora o departamento jurídico da CUT/SP, a principal mudança será a perda do que chamou de “freio da lei”. “Antes recorríamos à Justiça do Trabalho e a CLT prevalecia sobre situações abusivas. Agora não temos mais este freio”, analisa.

Já o dirigente da CUT no Estado de São Paulo, João Cayres, avaliou que a organização no local de trabalho será determinante para a sobrevivência das entidades sindicais. “Estão legalizando o que até agora sempre foi ilegal. Somente a organização dos trabalhadores a partir do local de trabalho será capaz de combater os efeitos negativos dessa nova legislação que não reforma nada e sim “deforma” regras trabalhistas essenciais para a geração de emprego, renda e segurança na saúde da população trabalhadora”, alertou o sindicalista.

Cayres afirma que a sindicalização será fundamental para a sobrevivência das entidades. “A CUT sempre defendeu o fim do Imposto Sindical. Para a Central, os sindicatos devem desenvolver maior afinidade com os trabalhadores a partir do processo de sindicalização”.

Negociação Coletiva

 A direção do Sindicato definiu uma séria de reivindicações frente à Reforma Trabalhista. A pauta será apresentada ainda neste mês para o sindicato patronal. “Um dos eixos centrais da Reforma Trabalhista é a prevalência do negociado sobre o legislado. Acreditamos que a negociação coletiva será fundamental para a garantia de direitos. Por esta razão iniciaremos as negociações para que os calçadistas não sofram nenhum prejuízo diante de uma legislação que retira direitos”, explica Miro Jacintho, presidente do Sindicato.

Título: Jaú: Direção do Sindicato dos Calçadistas debate Reforma Trabalhista, Conteúdo: No último sábado, 30, a direção do Sindicato dos Calçadistas de Jaú realizou um Seminário que debateu a ação sindical e negociação coletiva frente à Reforma Sindical.  Com a presença do Secretária Geral da CUT/SP, João Cayres; do membro do Coletivo Jurídico do Macrossetor da Indústria da CUT, Vinícius Casconi; e do assessor jurídico do Sindicato, Marcos Fernando Moreira, o Seminário definiu uma pauta de negociações frente à nova legislação e marcou o início da Campanha Nacional pela anulação da Reforma Trabalhista junto aos trabalhadores calçadistas. A Campanha é uma iniciativa da CUT e pretende arrecadar 1,3 milhão de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) que anula a Reforma Trabalhista. Principais mudanças Para Vinícius Cascone, que também assessora o departamento jurídico da CUT/SP, a principal mudança será a perda do que chamou de “freio da lei”. “Antes recorríamos à Justiça do Trabalho e a CLT prevalecia sobre situações abusivas. Agora não temos mais este freio”, analisa. Já o dirigente da CUT no Estado de São Paulo, João Cayres, avaliou que a organização no local de trabalho será determinante para a sobrevivência das entidades sindicais. “Estão legalizando o que até agora sempre foi ilegal. Somente a organização dos trabalhadores a partir do local de trabalho será capaz de combater os efeitos negativos dessa nova legislação que não reforma nada e sim “deforma” regras trabalhistas essenciais para a geração de emprego, renda e segurança na saúde da população trabalhadora”, alertou o sindicalista. Cayres afirma que a sindicalização será fundamental para a sobrevivência das entidades. “A CUT sempre defendeu o fim do Imposto Sindical. Para a Central, os sindicatos devem desenvolver maior afinidade com os trabalhadores a partir do processo de sindicalização”. Negociação Coletiva  A direção do Sindicato definiu uma séria de reivindicações frente à Reforma Trabalhista. A pauta será apresentada ainda neste mês para o sindicato patronal. “Um dos eixos centrais da Reforma Trabalhista é a prevalência do negociado sobre o legislado. Acreditamos que a negociação coletiva será fundamental para a garantia de direitos. Por esta razão iniciaremos as negociações para que os calçadistas não sofram nenhum prejuízo diante de uma legislação que retira direitos”, explica Miro Jacintho, presidente do Sindicato.



Informativo CNTRV

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.