JBS nega inflação e trabalhadores se mobilizam

Empresa oferece apenas 7,7% numa inflação de 9,56%

Escrito por: Comunicação CNTRV/Fetracovest • Publicado em: 14/09/2016 - 20:55 Escrito por: Comunicação CNTRV/Fetracovest Publicado em: 14/09/2016 - 20:55

Divulgação

Uma das maiores empresas do país, a JBS, se nega em reajustar os salários de seus trabalhadores de acordo com os índices inflacionários medidos pelo IPCA/IBGE. Segundo José Carlos Guedes, presidente da Federação dos Trabalhadores/as na Indústria, Coureira, Calçadista e Vestuarista do Brasil (Fetracovest), a empresa se posiciona de forma intransigente e alega crise. “A JBS quer repor apenas 7,7% do total da inflação acumulada em 9,56%. Outra contraproposta seria de 8,5%, em duas parcelas, sendo a primeira em setembro e a outra somente em janeiro de 2017. A data-base nas unidades da JBS em São Paulo e Minas Gerais é 1 de agosto. Já os trabalhadores do Mato Grosso do Sul e Goiás têm data-base em 1 de setembro”, informa Guedes.

Os sindicalistas afirmam que o argumento de “crise’, no entanto, não é real. “Recentemente o grupo JBS comprou a gigante Alpargata, que fabrica marcas como havaianas, Osklen, Mizuno, Timberland e Dupé. A operação, considerada uma das dez maiores de 2015,  custou 2,66 bilhões de reais, mas a JBS se nega a repor a inflação do período para os trabalhadores”, ressaltou Vicente Lopes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores/as Coureiros do Oeste e Sudoeste de SP.

               

 

Mobilização

A Fetracovest intensificou a mobilização junto aos trabalhadores nos curtumes da JBS. “Produzimos um boletim específico e estamos percorrendo as unidades para denunciar a truculência da empresa junto aos trabalhadores. O setor coureiro não tem do que reclamar, pois o dólar alto favoreceu as exportações e a produção aumentou”, conta José Carlos Guedes, presidente da Federação.

Vicente Lopes, que percorreu as unidades da JBS nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, relata que os trabalhadores estão unificados. “Para os trabalhadores, a preocupação é de que a JBS, mesmo crescendo, se nega a reajustar os salários de acordo com a inflação, o que resultará no rebaixamento dos salários. Um movimento grevista não está descartado já que a categoria está revoltada”, concluiu. 

Confira versão online do boletim da Fetracovest, edição especial JBS: https://issuu.com/cntrv-cut/docs/fetra

               

Título: JBS nega inflação e trabalhadores se mobilizam, Conteúdo: Uma das maiores empresas do país, a JBS, se nega em reajustar os salários de seus trabalhadores de acordo com os índices inflacionários medidos pelo IPCA/IBGE. Segundo José Carlos Guedes, presidente da Federação dos Trabalhadores/as na Indústria, Coureira, Calçadista e Vestuarista do Brasil (Fetracovest), a empresa se posiciona de forma intransigente e alega crise. “A JBS quer repor apenas 7,7% do total da inflação acumulada em 9,56%. Outra contraproposta seria de 8,5%, em duas parcelas, sendo a primeira em setembro e a outra somente em janeiro de 2017. A data-base nas unidades da JBS em São Paulo e Minas Gerais é 1 de agosto. Já os trabalhadores do Mato Grosso do Sul e Goiás têm data-base em 1 de setembro”, informa Guedes. Os sindicalistas afirmam que o argumento de “crise’, no entanto, não é real. “Recentemente o grupo JBS comprou a gigante Alpargata, que fabrica marcas como havaianas, Osklen, Mizuno, Timberland e Dupé. A operação, considerada uma das dez maiores de 2015,  custou 2,66 bilhões de reais, mas a JBS se nega a repor a inflação do período para os trabalhadores”, ressaltou Vicente Lopes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores/as Coureiros do Oeste e Sudoeste de SP.                   Mobilização A Fetracovest intensificou a mobilização junto aos trabalhadores nos curtumes da JBS. “Produzimos um boletim específico e estamos percorrendo as unidades para denunciar a truculência da empresa junto aos trabalhadores. O setor coureiro não tem do que reclamar, pois o dólar alto favoreceu as exportações e a produção aumentou”, conta José Carlos Guedes, presidente da Federação. Vicente Lopes, que percorreu as unidades da JBS nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, relata que os trabalhadores estão unificados. “Para os trabalhadores, a preocupação é de que a JBS, mesmo crescendo, se nega a reajustar os salários de acordo com a inflação, o que resultará no rebaixamento dos salários. Um movimento grevista não está descartado já que a categoria está revoltada”, concluiu.  Confira versão online do boletim da Fetracovest, edição especial JBS: https://issuu.com/cntrv-cut/docs/fetra                



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