No Dia Internacional da Mulher a luta será contra a reforma da Previdência

Movimentos feministas farão atos em São Paulo e várias cidades do Brasil também por Lula Livre e por apuração da responsabilidade pelo assassinato de Marielle

Escrito por: Redação CUT • Publicado em: 07/03/2019 - 23:00 Escrito por: Redação CUT Publicado em: 07/03/2019 - 23:00

Divulgação

Em 2019, o Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março, será novamente um dia de luta intensificada contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Dois anos antes, em 2017, as mulheres já haviam realizado a maior mobilização de todos os tempos, em protesto contra a proposta de fim da aposentadoria que havia sido apresentada pelo ilegítimo Michel Temer (MDB).

A reforma apresentada pelo atual governo é ainda pior do que a anterior porque, se aprovada, obrigará a grande maioria das mulheres a trabalhar até os 62 anos para poder se aposentar depois de pelo menos 20 anos contribuição ao INSS.

A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, explica que as mulheres são as mais vulneráveis aos postos precários de trabalho, em especial as negras e as mais pobres. Por isso, diz ela, uma reforma da Previdência nos moldes em que Bolsonaro propõe, vai penalizar ainda mais essa população, que na maior parte das vezes, tem de cumprir dupla e até tripla jornada, por cuidar dos filhos, de idosos, doentes e da casa.

“A sociedade impõe essa condição e a mulher brasileira começa a trabalhar muito cedo, geralmente em empregos precários. Muitas vezes ainda se veem obrigadas a deixar o emprego por períodos determinados para cumprir essas tarefas, o que interfere no tempo de contribuição para a aposentadoria”, diz a dirigente.

No mercado de trabalho, as mulheres são a maioria entre as pessoas desempregadas, as que ocupam os empregos mais precários e informais, sem carteira assinada e, portanto, não conseguem contribuir com o INSS durante tanto tempo.

Além disso, segundo dados do IBGE de 2015, somando o trabalho remunerado e o trabalho doméstico não remunerado elas trabalham 55,1 horas por semana, enquanto os homens trabalham 50,5.

Para Juneia, esse desequilíbrio é o principal fator que leva as mulheres a serem contra a reforma da Previdência e políticas de ajuste fiscais e de cortes de direitos sociais. “A gente tem que entender que as condições para homens e mulheres são muito desiguais. A mulher carrega um peso muito maior para chegar ao mesmo lugar que o homem, por isso, tem que ter uma compensação”, diz a dirigente.

 

Dia de luta

A pauta do 8 de Março, além da defesa da Previdência, também inclui a luta por democracia, por justiça e apuração da responsabilidade pelo assassinato de Marielle Franco, vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, e pela liberdade do ex-presidente Lula, mantido preso político desde 7 de abril do ano passado.

Atos estão sendo organizados nas principais cidades do país. Em São Paulo, a concentração das mulheres cutistas será a partir das 15h, na Avenida Carlos Sampaio, esquina com Avenida Paulista. De lá, as mulheres seguem em marcha até o vão livre do Masp, onde se unem ao ato organizado por outras organizações, como a Marcha Mundial das Mulheres. Veja relação de atos pelo Brasil no final da matéria.

A secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT, reforça que a unidade do movimento feminista em torno das pautas deste dia de luta é o grande diferencial para 2019. 

“O assassinato de Marielle completa um ano no dia 14 e ainda não há um desfecho. Em abril, o maior líder popular que o Brasil já teve, Lula, completa também um ano na prisão e precisamos gritar para todos ouvirem. Queremos Lula Livre”, diz a dirigente.

 

Mulheres em luta

Juneia Batista avalia que os próximos tempos serão difíceis para toda a classe trabalhadora. “Temos um Congresso ainda mais conservador do que o anterior e Bolsonaro é um ‘fantoche’ a serviço do capital”.

De acordo com ela, ações do governo, como a proposta da reforma da Previdência e a promessa de flexibilizar ainda mais as leis trabalhistas fazem as mulheres serem as mais prejudicadas. “Principalmente as mulheres trabalhadores, as negras, as mulheres do campo, que mais são vulneráveis às formas precárias de trabalho”.

Outro ponto torna a luta das mulheres ainda mais necessária é a desigualdade na sociedade. No mercado de trabalho, diz Juneia, a mulher geralmente tem rendimentos, em média, 30% menores do que os dos homens e não têm as mesmas condições de ascensão profissional.  

“Não dá para aceitar que a mulher seja tão penalizada por um governo que não tem a menor sensibilidade com a classe trabalhadora”, reforça.

A expectativa de Juneia, bem como das entidades que organizam os atos neste dia 8 de Março é que, novamente, as mulheres transmitam o recado de que estão em luta, não aceitarão retrocessos e que impulsionem toda a classe trabalhadora contra a reforma da Previdência.

“A luta começa pelas mulheres”, diz Juneia Batista.

 

Fé em Lula Livre

Outra luta fundamental das mulheres e essencial para toda a classe trabalhadora, segundo a secretária, é pela liberdade do ex-presidente Lula.  “Foi ele quem reconheceu as necessidades do povo brasileiro, olhou para os mais pobres, olhou paras mulheres, os negros, os LGBT´s. Por isso, é a maior liderança que o Brasil já teve”.

A dirigente ainda comparou a atuação do ex-presidente a grandes lideranças como Gandhi, que lutou contra a dominação do império britânico sobre a Índia. De Martin Luhter King contra o apartheid nos Estados Unidos e Nelson Mandela, na África do Sul, também contra o apartheid.

“Esses homens todos, somados, resultam em Lula e ele significa a alma do povo brasileiro. Por isso, Lula Livre é democracia e justiça”, completa.

8 de março - atos pelo Brasil: 

Alagoas

9h na Praça Deodoro, Maceió 

Amazonas

Manaus – Praça da Saudade, 14h 

Bahia

Salvador – 13h, na Praça da Sé 

Ceará

Fortaleza, a partir das 16h – Concentração na Praça da Justiça 

Distrito Federal

Brasília, Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 16h 

Espírito Santo

Em Vitória, 15h, em frente à Defensoria Pública do estado do Espírito Santo 

Goiás

Goiânia, 16h – Marcha da Praça do bandeirante até a Praça Universitária 

Mato Grosso

Cuiabá, na Praça Alencastro às 15h 

Mato Grosso do Sul

Campo Grande, 15h30 – Praça Ary Coelho 

Maranhão

Santa Inês, Praça da Matriz, 8h

São Luís, concentração na Praça Joãozinho Trinta, 15h, percurso beira-mar até a praça dos catraieiros 

Minas Gerais

Belo Horizonte: às 17h, Praça Raul Soares

Juiz de Fora, 18h, Parque Halfeld

Simonésia, 16h, Praça Getúlio Vargas 

Pará

Belém, às 9h no Mercado São Brás 

Paraná

Curitiba - Praça Santos Andrade - Ato às 12h com banquinhas e barracas. Às 16h ação da Rede Feminista de Saúde. Às 18h Ato e marcha das mulheres

Cascavel - Igreja da Matriz, 11h

Castro, 16h - Praça Pedro Kaled

Cornélio Procópio - Coreto, 18h

Francisco Beltrão, Praça Central, 9h

Guarapuava, Praça 9 de dezembro, 9h

Guaratuba, Câmara Municipal, 11h

Londrina, 17h, Concentração no Bosque

Ato também em Maringá, às 17h 

Ponta Grossa, Parque Ambiental, 17h

Foz do Iguaçu, 18h no Bosque Guarani 

Paraíba

Em João Pessoa, na Praça Pedro Américo, em frente ao teatro Santa Rosa, às 14h

Em Patos, às 7h30, na Concha Acústica

Cajazeiras, às 8h, em frente à Delegacia da Mulher 

Pernambuco

Recife, 14h – na Praça do Derby 

Piauí

Terezina, na Praça da Liberdade, às 16h, com marcha até o espaço Salve Rainha 

RJ

Rio de Janeiro, na Candelária, às 18h 

Rio Grande do Norte

Em Mossoró, no Bairro Aeroporto, às 8h, em frente ao INSS, com caminhada até o centro da cidade

Natal, às 15h, caminhada pela Avenida Rio Branco – Praça dos 3 poderes em frente ao INSS 

Rio Grande do Sul

Porto Alegre, 18h no Largo Glênio Peres.

Livramento, Marcha Binacional na Praça General Osório, às 8h30

Rio Grande, 16h, ato na Praça Tamandaré

Santa Maira, intervenções culturais às 16h na Praça Saldanha Marinho

São Leopoldo, ato às 16h, na Câmara de Vereadores

Caxias do Sul, ato às 9h30 - abraço ao INSS – e caminhada até a Praça Dante

Bagé, ano na Praça do Coreto às 18h 

Rondônia

Porto Velho, vigília “Vivas E Livres: Por Avanços, Direitos e Igualdade para as Mulheres de Rondônia”, em frente à Delegacia da Mulher

Roraima

Boa Vista, ato às 9h na Praça do Centro Cívico 

Santa Catarina

Florianópolis, a partir das 8h, em frente ao Ticen. Às 18h30, concentração e início da marcha 

São Paulo

Em São Paulo, o dia começa com uma homenagem e entrega do prêmio Beth Lobo à ex–Presidenta Dilma Rousseff na Assembleia Legislativa de SP.

Ato às 16h no MASP

Ato no Largo do Rosário, às 16h30 

Sergipe

Aracaju, ato às 9h, em frente a empresa Alma Viva 

Tocantins

Palmas, no Parque dos Povos Indígenas - feira Agroecológica às 10h e Sarau “pela Vida das Mulheres – Marielle, Presente!”, às 17h

Título: No Dia Internacional da Mulher a luta será contra a reforma da Previdência, Conteúdo: Em 2019, o Dia Internacional da Mulher, neste 8 de março, será novamente um dia de luta intensificada contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Dois anos antes, em 2017, as mulheres já haviam realizado a maior mobilização de todos os tempos, em protesto contra a proposta de fim da aposentadoria que havia sido apresentada pelo ilegítimo Michel Temer (MDB). A reforma apresentada pelo atual governo é ainda pior do que a anterior porque, se aprovada, obrigará a grande maioria das mulheres a trabalhar até os 62 anos para poder se aposentar depois de pelo menos 20 anos contribuição ao INSS. A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, explica que as mulheres são as mais vulneráveis aos postos precários de trabalho, em especial as negras e as mais pobres. Por isso, diz ela, uma reforma da Previdência nos moldes em que Bolsonaro propõe, vai penalizar ainda mais essa população, que na maior parte das vezes, tem de cumprir dupla e até tripla jornada, por cuidar dos filhos, de idosos, doentes e da casa. “A sociedade impõe essa condição e a mulher brasileira começa a trabalhar muito cedo, geralmente em empregos precários. Muitas vezes ainda se veem obrigadas a deixar o emprego por períodos determinados para cumprir essas tarefas, o que interfere no tempo de contribuição para a aposentadoria”, diz a dirigente. No mercado de trabalho, as mulheres são a maioria entre as pessoas desempregadas, as que ocupam os empregos mais precários e informais, sem carteira assinada e, portanto, não conseguem contribuir com o INSS durante tanto tempo. Além disso, segundo dados do IBGE de 2015, somando o trabalho remunerado e o trabalho doméstico não remunerado elas trabalham 55,1 horas por semana, enquanto os homens trabalham 50,5. Para Juneia, esse desequilíbrio é o principal fator que leva as mulheres a serem contra a reforma da Previdência e políticas de ajuste fiscais e de cortes de direitos sociais. “A gente tem que entender que as condições para homens e mulheres são muito desiguais. A mulher carrega um peso muito maior para chegar ao mesmo lugar que o homem, por isso, tem que ter uma compensação”, diz a dirigente.   Dia de luta A pauta do 8 de Março, além da defesa da Previdência, também inclui a luta por democracia, por justiça e apuração da responsabilidade pelo assassinato de Marielle Franco, vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, e pela liberdade do ex-presidente Lula, mantido preso político desde 7 de abril do ano passado. Atos estão sendo organizados nas principais cidades do país. Em São Paulo, a concentração das mulheres cutistas será a partir das 15h, na Avenida Carlos Sampaio, esquina com Avenida Paulista. De lá, as mulheres seguem em marcha até o vão livre do Masp, onde se unem ao ato organizado por outras organizações, como a Marcha Mundial das Mulheres. Veja relação de atos pelo Brasil no final da matéria. A secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT, reforça que a unidade do movimento feminista em torno das pautas deste dia de luta é o grande diferencial para 2019.  “O assassinato de Marielle completa um ano no dia 14 e ainda não há um desfecho. Em abril, o maior líder popular que o Brasil já teve, Lula, completa também um ano na prisão e precisamos gritar para todos ouvirem. Queremos Lula Livre”, diz a dirigente.   Mulheres em luta Juneia Batista avalia que os próximos tempos serão difíceis para toda a classe trabalhadora. “Temos um Congresso ainda mais conservador do que o anterior e Bolsonaro é um ‘fantoche’ a serviço do capital”. De acordo com ela, ações do governo, como a proposta da reforma da Previdência e a promessa de flexibilizar ainda mais as leis trabalhistas fazem as mulheres serem as mais prejudicadas. “Principalmente as mulheres trabalhadores, as negras, as mulheres do campo, que mais são vulneráveis às formas precárias de trabalho”. Outro ponto torna a luta das mulheres ainda mais necessária é a desigualdade na sociedade. No mercado de trabalho, diz Juneia, a mulher geralmente tem rendimentos, em média, 30% menores do que os dos homens e não têm as mesmas condições de ascensão profissional.   “Não dá para aceitar que a mulher seja tão penalizada por um governo que não tem a menor sensibilidade com a classe trabalhadora”, reforça. A expectativa de Juneia, bem como das entidades que organizam os atos neste dia 8 de Março é que, novamente, as mulheres transmitam o recado de que estão em luta, não aceitarão retrocessos e que impulsionem toda a classe trabalhadora contra a reforma da Previdência. “A luta começa pelas mulheres”, diz Juneia Batista.   Fé em Lula Livre Outra luta fundamental das mulheres e essencial para toda a classe trabalhadora, segundo a secretária, é pela liberdade do ex-presidente Lula.  “Foi ele quem reconheceu as necessidades do povo brasileiro, olhou para os mais pobres, olhou paras mulheres, os negros, os LGBT´s. Por isso, é a maior liderança que o Brasil já teve”. A dirigente ainda comparou a atuação do ex-presidente a grandes lideranças como Gandhi, que lutou contra a dominação do império britânico sobre a Índia. De Martin Luhter King contra o apartheid nos Estados Unidos e Nelson Mandela, na África do Sul, também contra o apartheid. “Esses homens todos, somados, resultam em Lula e ele significa a alma do povo brasileiro. Por isso, Lula Livre é democracia e justiça”, completa. 8 de março - atos pelo Brasil:  Alagoas 9h na Praça Deodoro, Maceió  Amazonas Manaus – Praça da Saudade, 14h  Bahia Salvador – 13h, na Praça da Sé  Ceará Fortaleza, a partir das 16h – Concentração na Praça da Justiça  Distrito Federal Brasília, Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 16h  Espírito Santo Em Vitória, 15h, em frente à Defensoria Pública do estado do Espírito Santo  Goiás Goiânia, 16h – Marcha da Praça do bandeirante até a Praça Universitária  Mato Grosso Cuiabá, na Praça Alencastro às 15h  Mato Grosso do Sul Campo Grande, 15h30 – Praça Ary Coelho  Maranhão Santa Inês, Praça da Matriz, 8h São Luís, concentração na Praça Joãozinho Trinta, 15h, percurso beira-mar até a praça dos catraieiros  Minas Gerais Belo Horizonte: às 17h, Praça Raul Soares Juiz de Fora, 18h, Parque Halfeld Simonésia, 16h, Praça Getúlio Vargas  Pará Belém, às 9h no Mercado São Brás  Paraná Curitiba - Praça Santos Andrade - Ato às 12h com banquinhas e barracas. Às 16h ação da Rede Feminista de Saúde. Às 18h Ato e marcha das mulheres Cascavel - Igreja da Matriz, 11h Castro, 16h - Praça Pedro Kaled Cornélio Procópio - Coreto, 18h Francisco Beltrão, Praça Central, 9h Guarapuava, Praça 9 de dezembro, 9h Guaratuba, Câmara Municipal, 11h Londrina, 17h, Concentração no Bosque Ato também em Maringá, às 17h  Ponta Grossa, Parque Ambiental, 17h Foz do Iguaçu, 18h no Bosque Guarani  Paraíba Em João Pessoa, na Praça Pedro Américo, em frente ao teatro Santa Rosa, às 14h Em Patos, às 7h30, na Concha Acústica Cajazeiras, às 8h, em frente à Delegacia da Mulher  Pernambuco Recife, 14h – na Praça do Derby  Piauí Terezina, na Praça da Liberdade, às 16h, com marcha até o espaço Salve Rainha  RJ Rio de Janeiro, na Candelária, às 18h  Rio Grande do Norte Em Mossoró, no Bairro Aeroporto, às 8h, em frente ao INSS, com caminhada até o centro da cidade Natal, às 15h, caminhada pela Avenida Rio Branco – Praça dos 3 poderes em frente ao INSS  Rio Grande do Sul Porto Alegre, 18h no Largo Glênio Peres. Livramento, Marcha Binacional na Praça General Osório, às 8h30 Rio Grande, 16h, ato na Praça Tamandaré Santa Maira, intervenções culturais às 16h na Praça Saldanha Marinho São Leopoldo, ato às 16h, na Câmara de Vereadores Caxias do Sul, ato às 9h30 - abraço ao INSS – e caminhada até a Praça Dante Bagé, ano na Praça do Coreto às 18h  Rondônia Porto Velho, vigília “Vivas E Livres: Por Avanços, Direitos e Igualdade para as Mulheres de Rondônia”, em frente à Delegacia da Mulher Roraima Boa Vista, ato às 9h na Praça do Centro Cívico  Santa Catarina Florianópolis, a partir das 8h, em frente ao Ticen. Às 18h30, concentração e início da marcha  São Paulo Em São Paulo, o dia começa com uma homenagem e entrega do prêmio Beth Lobo à ex–Presidenta Dilma Rousseff na Assembleia Legislativa de SP. Ato às 16h no MASP Ato no Largo do Rosário, às 16h30  Sergipe Aracaju, ato às 9h, em frente a empresa Alma Viva  Tocantins Palmas, no Parque dos Povos Indígenas - feira Agroecológica às 10h e Sarau “pela Vida das Mulheres – Marielle, Presente!”, às 17h



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