Calçadistas e Vestuários de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires dialogam sobre a importância da ação sindical
Reforma trabalhista foi tema de conversa com trabalhadores e trabalhadoras da base
Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 29/07/2019 - 15:24 • Última modificação: 29/07/2019 - 17:03 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 29/07/2019 - 15:24 Última modificação: 29/07/2019 - 17:03Josenildo Melo
No dia 20 de julho, a CNTRV realizou mais uma roda de conversa do projeto “Promover os Direitos Humanos e Fortalecer a Ação Sindical e a Igualdade de Gênero no Ramo Vestuário do Brasil. O evento, que debateu os impactos da reforma trabalhista e o fortalecimento da ação sindical nos locais de trabalho, aconteceu na sede do Sindicato dos Bancários de Santa Cruz do Sul (RS) e foi organizado em parceria com os sindicatos que representam os trabalhadores e trabalhadoras nas indústrias do vestuário e do calçado nas regiões de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires.
Os 28 participantes discutiram, sob mediação do assessor da CNTRV, Josenildo Melo, os impactos da reforma trabalhista nas relações de trabalho, nos salários e na ação sindical e destacaram a importância do sindicato frente à preservação dos direitos, do emprego e da renda da classe trabalhadora. “Estamos atravessando um momento difícil e a sindicalização ganha uma importância ainda maior para que as categorias tenham seus salários, benefícios e direitos preservados”, analisou João Batista Xavier, vice-presidente da CNTRV e presidente da Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul.
“Organizar, mobilizar e resistir”
Em vídeo, Maria Machado fala da importância da roda de conversa para que o sindicato se fortaleça junto aos trabalhadores e trabalhadoras no processo de organização, mobilização e resistência contra os retrocessos promovidos pela reforma trabalhista e pelas ações do atual presidente, Jair Bolsonaro (PSL). A sindicalista fala ainda sobre a exposição “Este Sapato tem Marca”, que acompanha uma séria de palestras promovidas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em escolas, universidades, empresas e demais espaços sociais.
A exposição é composta por sapatos de mulheres que foram mortas por seus companheiros. As peças são pintadas de vermelho e expostas juntamente com um breve relato em memória da vítima. “É uma alerta sobre o número absurdo de feminicídio no Brasil”, relata a sindicalista.
ASSISTA O VÍDEO PELO FACEBOOK AQUI