CUT-Brasil defende autonomia do povo venezuelano para decidir o seu futuro

CUT defende autonomia do povo venezuelano frente aos seus instrumentos democráticos

Escrito por: Direção Nacional da CUT • Publicado em: 01/08/2017 - 17:41 Escrito por: Direção Nacional da CUT Publicado em: 01/08/2017 - 17:41

CUT

Mais de 8 milhões de pessoas foram às urnas neste domingo, 30 de julho, para eleger a Assembleia Nacional Constituinte convocada pelo governo da Venezuela. Para a CUT Brasil, a participação popular referendou esse relevante processo constituinte fundamental para que a Nação vizinha consiga erguer, de maneira democrática e participativa, pontes de diálogo entre o governo e a oposição. Para nós, o diálogo é o caminho imprescindível para a construção de uma nação livre e soberana.

Nesse sentido, a CUT Brasil repele o uso de qualquer forma de violência para resolver diferenças políticas e defende a garantia dos direitos civis e políticos, à vida e à manifestação pacífica dos cidadãos venezuelanos. E rechaça quaisquer tipos de interferências de governos estrangeiros sobre a Venezuela. Defendemos a autonomia do povo venezuelano para decidir sobre o seu futuro.

Interferências externas, como as sancões contra a Venezuela anunciadas pelo governo dos EUA, e a ação do governo golpista do Brasil, que têm tentado repetidas vezes ingerir-se na política venezuelana, só contribuem para dificultar o diálogo e a busca de solução entre o povo e o governo daquele país. E, no caso particular do Brasil, cuja população foi vítima de um golpe de Estado, a CUT Brasil não reconhece a legitimidade do governo, nem tampouco as críticas feitas as ações de outros governantes. 

A CUT Brasil reitera o apoio às lutas em defesa dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores da Venezuela e acredita que esta luta é inseparável da luta em defesa da democracia e do combate ao neoliberalismo.

 

Título: CUT-Brasil defende autonomia do povo venezuelano para decidir o seu futuro, Conteúdo: Mais de 8 milhões de pessoas foram às urnas neste domingo, 30 de julho, para eleger a Assembleia Nacional Constituinte convocada pelo governo da Venezuela. Para a CUT Brasil, a participação popular referendou esse relevante processo constituinte fundamental para que a Nação vizinha consiga erguer, de maneira democrática e participativa, pontes de diálogo entre o governo e a oposição. Para nós, o diálogo é o caminho imprescindível para a construção de uma nação livre e soberana. Nesse sentido, a CUT Brasil repele o uso de qualquer forma de violência para resolver diferenças políticas e defende a garantia dos direitos civis e políticos, à vida e à manifestação pacífica dos cidadãos venezuelanos. E rechaça quaisquer tipos de interferências de governos estrangeiros sobre a Venezuela. Defendemos a autonomia do povo venezuelano para decidir sobre o seu futuro. Interferências externas, como as sancões contra a Venezuela anunciadas pelo governo dos EUA, e a ação do governo golpista do Brasil, que têm tentado repetidas vezes ingerir-se na política venezuelana, só contribuem para dificultar o diálogo e a busca de solução entre o povo e o governo daquele país. E, no caso particular do Brasil, cuja população foi vítima de um golpe de Estado, a CUT Brasil não reconhece a legitimidade do governo, nem tampouco as críticas feitas as ações de outros governantes.  A CUT Brasil reitera o apoio às lutas em defesa dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores da Venezuela e acredita que esta luta é inseparável da luta em defesa da democracia e do combate ao neoliberalismo.  



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